03 outubro, 2011

Gestão de Talentos

Mais uma vez lendo o excelente Administradores.com, me deparo com a notícia: "A Gestão de Talentos será uma das maiores preocupações das empresas brasileiras nos próximos dois anos". Como assim, já não é? Venho acompanhando há tempos isso, já até falamos disso por aqui, e mesmo em rápida pesquisa na web mostra que as empresas já sabem disso ... Mas em um segundo momento, percebo que é isso mesmo, acredito que muitas empresas ainda estão definindo o que é essa tal de Gestão de Talentos.


Mais do que reter colaboradores "talentosos", este tipo de gestão deve estabelecer o "óbvio": a empresa compreende que o funcionário é seu verdadeiro "valor"? Estes já sabem que desenvolver ainda mais suas habilidades e competências? Como motivá-los, antes e durante o processo (assumindo que não existe depois, por nunca acabar)? Estes "talentos" estão sendo aproveitados?


Equilíbrio!
Li, mas não me lembro a fonte, que segundo Peter Drucker estamos na "Era dos Talentos": você pode comprar trabalho e tecnologia, até mesmo obter informação e dinheiro, mas não competitividade. Isso, só se consegue com talento, e não só dos executivos, o chamado "chão de fábrica" está tendo sua voz, tendo seu valor reconhecido por todos - até por eles mesmos... Sim, como comentamos aqui sobre os avanços da chamada Classe C em termos educacionais, os trabalhadores estão querendo mais, elevando suas aspirações e perspectivas, trabalhando também por prazer e pelo crescimento que isso proporciona.


Ei, mas não foi dito neste blog mesmo que nós somos os responsáveis diretos por nosso desenvolvimento profissional? Sim, com letras maiúsculas, e ainda assim a Gestão de Talentos tem tudo a ver! Da mesma forma que as empresas precisam se reinventar e ver os colaboradores como valor, os próprios profissionais precisam se sentir assim e mostrar que tem, de fato, talento. Aceitar desafios, desenvolver novas competências ou, como diz o título do estudo que originou o post, transformar riscos e oportunidades em resultados.


Não importa se esse alguém decide fazer o Programa "Salva-Cliente", porque vai começar aumentando sua auto-estima com ações básicas que podem ser aplicadas imediatamente em seu local de trabalho, ou se se trata de Language Coaching, desenvolvendo ainda mais sua autonomia como aprendiz de inglês, ou ainda passando pela experiência da Imersão, onde desafia alguns medos e muitos paradigmas, em um final de semana direcionado para suas necessidades... O vento está soprando para esse profissional, e levantando a neblina que não permitia ver - e aos outros, também - seus talentos. E isso é que importa para nós.

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