31 janeiro, 2012

A maçã do conhecimento e o professor

Os professores que gostam de tecnologia já estão sabendo que a Apple tornou-se tema de discussões, das mais apaixonadas à apreensivas. Tudo porque, no dia 19, em um evento voltado para a educação, apresentou diversas novas ferramentas, entre elas uma plataforma para textos educativos - que teve 350mil downloads de 7 livros em apenas 3 dias - e um aplicativo que permite que escritores em potencial façam a "e-publicação" para iPad de seus futuros livros - interativos.

Maçãs e professores têm uma longa história...
Mas o que isso tem de importância para a realidade do nosso estado? Talvez seus alunos tenham tablets, possivelmente se os têm nós professores nem saibamos, porque não é exatamente um item da lista de material escolar... Sejamos sinceros: professores de inglês ou espanhol em escolas regulares públicas ou privadas e cursos livres de idiomas, vocês usam algum tipo de tecnologia em sala?


Os aplicativos da famosa fruta podem até não serem realmente úteis, além de extremamente monopolizadores. Mas e quanto a todas as outras ferramentas disponíveis na web 2.0 (já que ela ainda está por aqui)?

Pode-se falar muito, mas todas as explicações ainda soarão como desculpas nestes tempos em que vivemos. Tenho conversado com diversos professores e percebo que a maioria deixa estes recursos incríveis de lado por 3 motivos: falta de tempo para pesquisá-los, falta de idéias e, acima de tudo, falta de familiaridade. Nada que uma boa troca de experiências e algumas horas de workshop e muita prática não possam resolver.

E para isso estamos aqui. Afinal, a maçã já foi símbolo do conhecimento, mas hoje o pomar está carregado de frutas menos restritas, e igualmente saborosas.

25 janeiro, 2012

A profissionalização dos eventos no Brasil

O número de eventos realizados pelas empresas no Brasil em 2011 cresceu 43%. É o que indica a pesquisa “O Impacto Econômico dos Eventos”, encomendada pelo Instituto Alatur, em parceria com o capítulo brasileiro da Meeting Professionals International (MPI). Além da expansão, o levantamento aponta para uma maior profissionalização do setor, com mais investimento em tecnologia e ferramentas para medir o desempenho. O índice superou o resultado alcançado em 2010, quando a expansão foi de 41% em relação ao ano anterior. O estudo aponta ainda que, no período, foram gastos, em média, R$ 2,4 milhões por empresa.

Entre as informações apuradas, um dos destaques é o aumento no investimento em eventos próprios, como convenções, lançamentos de produtos e patrocínios de shows. “As empresas investiam em eventos de terceiros, como participação em feiras. Agora perceberam que o retorno em conhecimento que trazem para os colaboradores é muito maior quando os eventos são realizados internamente, com a própria equipe”, diz Alberto Moane, Diretor da Alatur Eventos & Incentivos, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outra mudança que vem se desenhando há um tempo e parece caminhar para a consolidação no país é o aumento na quantidade de eventos verdes. De acordo com o estudo, 97% dos pesquisados acreditam que as iniciativas sustentáveis devem aumentar no Brasil e 74% já utilizam materiais naturais para organização das ações.

Eventos verdes
O levantamento realizado pela Fran6 Análise de Mercado com gestores de eventos de 75 empresas, com média de 13 mil colaboradores e listadas entre as 1.000 maiores e melhores do país, mostra também que 41% das companhias já realizam eventos verdes e 25% conversam sobre o tema.

“As grandes empresas têm essa preocupação e estão aplicando o conceito aos eventos. Mas senti uma grande mudança no ano passado. Normalmente, as pessoas pensam que eventos verdes ficam mais caros e, dependendo da situação, acabam até sendo mais baratos. A sustentabilidade com certeza é algo que vem muito forte em 2012”, acredita Moane.

Outra característica que vem se mostrando mais presente é a capacidade que os gestores têm tido de mensurar com mais facilidade os resultados dos eventos, o que no passado era um verdadeiro desafio. As ações estão cada vez mais planejadas: 89% das empresas possuem diretrizes para busca de savings e 26% já utilizam o sistema Return On Investiments (ROI) para eventos corporativos como um todo.

Aumenta o planejamento
Em 74% das companhias, os eventos são organizados a partir dos setores de Marketing, comunicação, viagens ou o próprio departamento de eventos. O setor de compras, no entanto, colabora no processo em 57% das empresas pesquisadas, com o poder de decisão em apenas 6%.

Em relação ao número de eventos, cada companhia realiza anualmente, em média, 18 de pequeno porte (com 10 a 50 pessoas), 19 de médio porte (51 a 250 pessoas) e 12 grandes eventos (250 pessoas ou mais). Exposições, salões e stand em feiras lideram o ranking, com 42%, seguidos por confraternizações (40%) e treinamentos/workshops (33%).

As empresas também vêm aumentando o investimento em tecnologia. Atualmente, 65% já utilizam novas ferramentas para reuniões e eventos e realizam treinamentos para utilização das mesmas (57%), como promoção de reuniões virtuais/híbridas (71%), sistema de telepresença (55%), avaliação do ROI das mídias sociais (29%) e uso do holograma nas reuniões (14%).

O nível de planejamento também vem expandindo, mas ainda está longe do desejável. “Aqui no Brasil, os eventos se realizam com pouca antecedência, uma média de três meses. Mas isso tem melhorado, antigamente era muito mais rápido. Houve um crescimento entre 2009 e 2011 e a tendência é que os dias de planejamento aumentem. O ideal seriam seis meses”, ressalta Moane.

Começando a ver luzes no fim do túnel

17 janeiro, 2012

Serviço e qualidade

Quando falamos em Serviços, todos temos critérios de avaliação, como consumidores que somos. Mesmo assim, alguns itens parecem ser mais importantes que outros, ou seja, acabam sendo mais "apreciados" pela maioria. 

Pelo menos é o que afirmam 3 pesquisadores norte-americanos em pesquisa sobre qualidade em serviços, que descobriram que esta na realidade pode ser traduzida em 5 categorias diferentes; mais do que isso, divulgaram números que demonstraram as "preferências" dos clientes: 

Será que só o Superman consegue alcançar todos?

  • confiabilidade (32%)
  • segurança (22%)
  • presteza (19%)
  • empatia (16%)
  • aspectos físicos (11%)


Essencial, mas não exclusiva: a confiabilidade relaciona-se à entrega do que o cliente contratou, não só nos termos do contrato, mas também em suas necessidades e expectativas, que devem ser expostas e orientadas pelo profissional. Assim como é fundamental também que este passe a segurança de que tem o conhecimento necessário para tal, e sabe aplicá-lo. Aqui entra a capacitação dos funcionários, bem como a iniciativa.

Por fim, dependendo do tipo de serviço prestado, presteza ou empatia podem ser priozadas: embora estas tenham mais a ver com atitude que com capacitação propriamente dita, a presteza pode depender um pouco dela na solução total de problemas. Já os aspectos tangíveis são importantes também, porém quando analisados em conjunto com outras características, tende a tornar-se secundário à forma de atuação e tratamento.

Agora, transportando toda essa informação de pesquisa para o mercado de trabalho real, vocês conseguem imaginar um hotel, restaurante ou casa noturna, por exemplo, cujos colaboradores não saibam bem o que fazer diante de um pergunta sobre horários em outra língua? Ou, ainda, quando algum funcionário que não é da linha de frente precisa simplesmente informar onde é o banheiro, fazendo com que o cliente volte à recepção? 

Não? Nem nós, por isso aqui na Usina Eólica Desenvolvimento Profissional continuamos buscando informações relevantes e traduzindo em serviços (confiáveis e com segurança, presteza e empatia) feitos sob medida para suas necessidades. ;-)

13 janeiro, 2012

Annum Faustum

Quick Time
Estamos iniciando para valer o ano e, depois desta longa pausa no blog, funcionando à toda de novo! Mas bem nas férias? Bem, a resposta correta é que "férias" lembra TURISMO, SERVIÇOS, ATENDIMENTO... Tudo a ver com a Usina Eólica! Isso serve também para o profissional que incluiu, na sua listinha para realizações em 2012, o desenvolvimento de sua carreira a partir da otimização do uso de uma língua estrangeira... E, é claro, os professores de línguas que, voltando aos poucos de férias e recessos, vêm cheios de vontade de inovar!

Já falamos sobre talento uma, duas, mais vezes, e é sempre bom lembrar que somos nós que devemos buscar o próprio crescimento, mas não podemos deixar de lado a importância dos líderes nas empresas. Seja nos guiando, dando oportunidades os reconhecendo o esforço, os bons "superiores" devem notar os bons colaboradores, uma vez que há necessidade de retê-lo, evidenciada desde que o capital humano passou a ser um dos maiores bens, bem como qualificá-lo.

Encontrar mão-de-obra qualificada tem sido difícil, em diversos setores, e as perspectivas de crescimento empresarial para 2012 vão tornar essa tarefa cada vez mais difícil, se o investimento em treinamento e capacitação não aumentar. Assim você, profissional de iniciativa, tem mais que somente uma brisa a seu favor! Faça de 2012 o SEU ano de crescimento.

Quanto a nossas metas para 2012? Desenvolvimento profissional, felicidade, VOCÊ!

Xin Nien Kuai Le! Happy New Year! Feliz Ano Nuevo! 
Feliz Ano Novo!