11 julho, 2011

O desenvolvimento que vem de "baixo"

Lendo o blog do Sebrae num dia frios destes, encontrei bem explicado o que nós da Usina Eólica estamos percebendo na prática: a classe C está crescendo, mas com isso também precisando crescer em nível profissional. Já passou o tempo em que o importante era fazer uma faculdade e "assegurar" uma profissão que pudesse mantê-lo até a aposentadoria, de forma estática. Além da inquietude do mercado, a abertura dos horizontes trouxe um desejo de crescimento profissional nessa fatia da população.


O sociólogo Bolívar Lamounier (co-autor do livro "A Classe Média Brasileira – Ambições, Valores e Projetos de Sociedade") afirmou, segundo o post (de 2010), que "essas famílias precisarão investir mais em si mesmas. Mais tempo e maior parcela do orçamento ao estudo. Antigamente, priorizava-se a obtenção do diploma, nem sempre com muita motivação. Era uma visão formalista e bacharelesca. O objetivo final era concluir o curso e ostentar o canudo. Estamos em um mundo diferente. O diploma já não assegura nada."


A tal "Classe C", estrato social que representa 53% da população brasileira, anda firme, forte, e querendo mais: atendimento atencioso, mix de serviços direcionado às suas necessidades, produtos e serviçoes com maior valor agregado.  Boa parte da população nesta faixa trabalha em atendimento e serviços, e sabe o que é adequado também para si, preocupados mais com qualidade quem com preço (justo!), o que vai levá-los a crescer profissionalmente. Por isso a personalização de nossos mini-cursos em turismo, entretenimento e comércio é tão importante! Além de serem imediatamente utilizáveis, os workshops são mais um degrauzinho nessa escalada. 


Fonte da Imagem: UQMarketing. Thanks!

editado em: 14/07/11

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