05 setembro, 2011

Quem decide o que você faz para ser melhor?

Temos visto muitas entrevistas e artigos comentando sobre a escassez de mão-de-obra qualificada em diversos setores econômicos, e constatado que isso é verdade, mesmo para vagas com pré-requisitos menos específicos. Mas vem novamente à nossa mente a nossa missão de incentivar os profissionais a se desenvolverem a partir da proatividade e idéias simples, principalmente quando lemos notícias como as que comentamos abaixo.

Para começar, uma pesquisa em 85 empresas do país apontou que grande número de nossos trabalhadores estão desmotivados: 31%! Mas o problema parece ser que eles não sabem quem, de fato, são os donos de suas carreiras: o próprio profissional! Segundo Eduardo Shinyashiki, citado na matéria, "é cada vez mais comum identificar pessoas que culpam as organizações pela falta de motivação. Contudo, a pergunta é: será que elas realmente estão refletindo sobre o que querem e colocando em prática ações que possam trazer resultados efetivos?" Ninguém melhor que o profissional para saber que precisa mudar, sob o risco de se acomodar na mesma posição que, mesmo que seja 'satisfatória', não representa ganho real, principalmente sob o ponto de vista do desenvolvimento.

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Não é possível deixar sempre essas decisões a cargo da empresa, principalmente em uma cultura organizacional que vê necessidade de treinamentos para melhorar os pontos fracos dos colaboradores, em vez de aprimorar e reforçar os pontos fortes de cada um. Não que esta política não gere resultados, a questão (muito bem levantada em outro artigo) é se é realmente mais eficiente, já que o profissional chegou onde está pelo seu talento, e aperfeiçoar talentos pode ajudar as pessoas a subirem ainda mais - sem esquecer o desenvolvimento profissional como um todo.

Embora isso também seja do interesse das empresas, os profissionais não devem esperar, mas fazer uma autoavaliação sincera sobre onde está e onde quer chegar, e traçar o caminho necessário. Procure alternativas para fortalecer algo no que você é bom, que será fácil e prazeroso, e te ajude a superar uma dificuldade, que pode exigir um pouco mais de você, mas também o deixará um profissional mais completo e equilibrado. Por exemplo, se você trabalha na área de Hotelaria ou Entretenimento, o desenvolvimento da comunicação em outra língua pode parecer a princípio assustador, mas só vai ajudá-lo a reforçar a imagem de bom profissional de atendimento que você deve ter. E assim por diante.

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