Já ouvi muitas vezes, como professora de inglês, que alguns alunos não têm jeito para outras línguas. Além de ser uma afirmação polêmica, me espanta sempre pelos autores dessa frase: os próprios aprendizes. Quando alguém diz isso, será que querem dizer que não nasceram com algum software mental, onde bastasse fazer um upload de informações e tudo estaria funcionando? Porque, se for assim, estamos falando de um talento que não tenho visto muito por aí...
Não vou entrar aqui na discussão sobre múltiplas inteligências, que é fascinante e merece espaço exclusivo, mas sobre como podemos nos desenvolver para que nossa carreira, seja ela em qualquer área e cargo, tenha perspectiva de desenvolvimento. Se talento é definido como uma qualidade superior ou uma disposição natural, competência pode ser aptidão também, mas a capacidade de julgar e resolver algum assunto. E competências, além de poderem ser treinadas, podem ser escolhidas de acordo com os seus objetivos: desde as sociais, como empatia e a capacidade de formar e manter relacionamentos, mesmo em situações difíceis, até a administrativa, que integra conhecimentos, habilidades e atitudes - o famoso C.H.A.
É importante que chamemos à atenção as Competências de Suporte, aquelas que parecem ser somente parte de personalidade, mas que apoiam o crescimento de tantas outras: motivação, humor, criatividade, iniciativa, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. É interessante observar que, mesmo sem que elas fossem o foco dos nossos workshops, o tipo de abordagem e interação em nossos workshops propiciam também seu desenvolvimento.
É claro que quando pensamos em competências profissionais, não podemos deixar de citar o empreendedorismo e a liderança, mas acrescentamos a busca por novos conhecimentos e constante atualização não deve ser esquecida!
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