19 julho, 2012

Football?!

Hoje é o Dia Nacional do Futebol!

Este esporte consagradíssimo no nosso país, considerado o "esporte nacional", tem visto seus times, jogadores e técnicos - sem mencionar dirigentes - serem alvo de críticas. Mesmo assim , a cada conquista o povo comemora para valer, e algumas finais de campeonato são mais emocionantes que o próprio Mundial...

Mas falando nele, como anda nossa preparação para 2014? Não a financeira ou de infraestrutura, mas a de recursos humanos: as pessoas que estarão aqui, fazendo tudo funcionar, recebendo os visitantes... Apesar de ser uma questão importante e que está preocupando muita gente, vemos que isto ainda está sendo deixado de lado, ou para a última hora. Leia na íntegra a reportagem do UOL, intitulada:

Inglês segue sendo 'pedra na chuteira' do Brasil
"A escassez de pessoas com habilidades para comunicar em inglês no mercado de trabalho brasileiro ainda é grave. E, com a aproximação da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016) no País, o tema se tornou urgente. Essa foi a tônica do evento realizado na quarta-feira (11/07) no Centro Brasileiro Britânico. O painel “Diferentes Contextos e Desafios para o Inglês na Força de Trabalho”, promovido pela Cultura Inglesa São Paulo e pela TIRF - The International Research Foundation for English Education, reuniu dez especialistas para falar a uma plateia de mais de 200 educadores, empresários e profissionais de RH.
O enfoque do encontro foi nos países emergentes, com representantes de três das quatro nações que formam os Bric´s: Brasil, Índia e China. Para o embaixador da Grã-Bretanha no Brasil, Alan Charton, o país já se consolidou como uma economia forte, mas ainda há questões sistêmicas que precisam ser sanadas. “O próximo passo é a internacionalização do país e para que isso aconteça, é fundamental a aquisição do inglês pelos brasileiros”, argumentou. O representante britânico ressaltou ainda que há interesse em disseminar o inglês no mundo, em especial no Brasil. “Queremos ajudar porque é nosso interesse que os brasileiros tenham a proficiência do inglês por aqui”, arrematou.
Com a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, é crescente a exigência do mercado brasileiro por profissionais fluentes no inglês. Para a presidente da TIRF, Kathleen Bailey, esse momento é um grande desafio para os educadores. “O Brasil se prepara para, num futuro próximo, realizar eventos de repercussão mundial e nós vemos isso como um importante mercado, cheio de oportunidades”, destacou.
Na China, por exemplo, os taxistas tiveram de aprender no mínimo 30 frases em inglês para interagir com os estrangeiros presentes aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. “Os motoristas que não cumpriram a exigência perderam suas licenças”, revelou o professor Jun Liu, chinês radicado nos Estados Unidos, onde leciona Linguística Aplicada na Universidade da Geórgia. Hoje 300 milhões de pessoas estudam inglês na China. O ensino começa no jardim da infância, mas lá também o maior problema é a fluência. “Como as classes são muito grandes,  os professores não conseguem interagir com os alunos que acabam aprendendo a escrever e ouvir, mas não sabem falar,” explica Jun Liu.
Para o diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil, Rodolfo Fücher, um dos maiores desafios dos eventos esportivos que se aproximam é deixar um legado para as próximas gerações. “A Copa e as Olimpíadas são presentes que trarão muito dinheiro para o Brasil e é necessário que estejamos preparados”, destacou.
Fücher defendeu ainda que a tecnologia terá um papel fundamental na educação do povo brasileiro. “Já estamos acostumados a usar tecnologia. Votamos em urnas eletrônicas e somos um dos pouquíssimos países a adotar um processo 100% digital para declaração de impostos”, pontuou. Ele sustentou a tese do uso tablets, computadores e smartphones no ensino do inglês. “Temos que descobrir um caminho para que essas ferramentas auxiliem os professores.” Ele ainda defendeu que a tecnologia é um círculo virtuoso muito positivo para alavancar a educação no Brasil. “Com a educação temos inovações que impactam a sociedade criando necessidade de mais educação, fazendo essa roda girar”, finalizou.
As ideias do diretor da Microsoft Brasil reforçam os dados apontados por uma pesquisa realizada pela TIRF, apresentada durante o evento. Esse estudo demonstrou que o uso de tecnologias on-line como ferramentas de ensino e de aprendizagem é uma das tendências importantes no ensino da língua inglesa. A pesquisa foi realizada pelos professores Anthony Fitzpatrick (coordenador de quatro projetos European Centre for Modern Languages in Graz, na Áustria) e Robert O’Dowd  (Universidade de León, na Espanha). Eles investigaram mais de cem livros, artigos e relatórios recentes e dados de 20 estudos de casos de ensino de inglês para profissionais em 10 países – Brasil, Abu Dhabi, Alemanha, Austrália, Bulgária, China, Estados Unidos, Japão, Líbano e Suíça.
Inicialmente, a dupla identificou três tendências sobre o papel do inglês na mão-de-obra do século 21. A primeira denota que o inglês é visto pelas empresas nacionais como a chave para o acesso ao mercado internacional. Para as multinacionais, é usado para o contato entre funcionários de nacionalidades diferentes. A segunda tendência é o ensino de inglês para trabalhadores imigrantes em países falantes de inglês, como os Estados Unidos. Um relatório informa que neste país mais de 5% dos trabalhadores não falam bem ou simplesmente não falam inglês.
A última tendência mostra que os novos trabalhadores diplomados precisam desenvolver as “habilidades do século 21” tanto em suas línguas maternas como em inglês, a saber: capacidade de resolver problemas, se comunicar e colaborar com os outros, trabalhar em equipe, usar tecnologias online, ter análise crítica. A íntegra da pesquisa pode ser consultada pelo site da TIRF."

E você, já está sentindo os bons ventos da "internacionalização" dos eventos e profissionais?

02 julho, 2012

Desafio aceito!

Leia aqui sobre algumas iniciativas bacanas pelo país, que buscam a profissionalização - no sentido de preparar aqueles que precisam - de forma rápida e direcionada.

"Formar profissionais em idiomas estrangeiros para atender grandes eventos é desafio do país
Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Formar profissionais que dominem idiomas estrangeiros – especialmente o inglês – para atender a turistas, empresários, jornalistas, esportistas e representantes de delegações internacionais durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 é um desafio. Não há dados oficiais disponíveis que confirmem o déficit de pessoas que falem inglês no Brasil, mas os próprios estrangeiros no país confirmam que têm certa dificuldade para se comunicar.
De acordo com a pesquisadora em aprendizado e bilinguismo Nara Vidal, a inexistência de levantamentos ou bibliografia sobre o tema indica o atraso em debater a questão de forma ampla. “É extremamente difícil encontrar dados. Fontes informais indicam que apenas 10% da população brasileira falam inglês. E essa informação é bastante problemática e difícil de analisar, porque falar inglês é um conceito complexo. Há aqueles que sabem um pouco, sabem muito, são fluentes. Enfim, 5%, 10% ou 30%, seja o que for, não temos nem metade da população brasileira falando inglês”, informou Nara.

De portas abertas
A Agência Brasil falou com a enfermeira canadense Celine Purcell, 28 anos, em visita ao Brasil pela segunda vez, sobre a sua percepção da qualidade do inglês quando um estrangeiro é recebido no país. Para ela, é possível entender os brasileiros e se comunicar de forma simples. Celine explicou, no entanto, que não sente segurança para resolver problemas mais complexos, que poderiam envolver a necessidade de vocabulário mais avançado e fluência.
“Pedir uma refeição ou pegar um táxi não é problema. Ainda não passei por grandes dificuldades aqui, mas acredito que se precisasse comprar um remédio, explicar um sintoma no hospital ou me envolvesse em algum problema com a polícia, não conseguiria ser compreendida ou compreender de forma satisfatória”, disse.
Ao perceber a necessidade de os funcionários se comunicarem melhor para incrementar os negócios, Malu Farkuh, dona de uma lanchonete no Mercado Municipal de São Paulo, permitiu que três atendentes cursassem aulas de inglês pelo Programa É a Língua Que Nos Une, da prefeitura da cidade, em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris) e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Elas não saíram falando inglês fluente, mas conseguem se comunicar com os clientes de fora e tem sido positivo. Inclusive, agora vão fazer o curso de espanhol”, disse Malu.
A funcionária dela, Maria de Lourdes Bezerra, 52 anos, se formou em abril pelo programa e foi oradora da turma de 13 alunos. Segundo Maria de Lourdes, falando inglês, as vendas aumentam e a satisfação dos clientes também. "Agora, posso oferecer mais coisas, antes a gente só ficava apontando. A partir do momento em que a gente fala inglês, muda o tratamento dos clientes em relação à gente. Se eles queriam comer uma coisa, já comem duas, querem experimentar e ficam curiosos”, explicou. Lourdes teve 40 aulas, de nível básico e instrumental, com foco em situações específicas do cotidiano do trabalho.
O mesmo fez a taxista Débora Boltolozi, 34 anos, que participou do Taxista Nota 10, que teve até o início deste ano mais de 11,3 mil inscritos. O curso de idiomas, oferecido gratuitamente pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Serviço Social do Transporte (Sest), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é feito a distância para facilitar o acesso dos taxistas. As aulas são em CDs, com apostilas específicas.
“Fizemos eu, meu marido, minha irmã e meu cunhado. Dá uma base boa porque é dirigido à profissão. Foram três meses de curso, então dá pra ir se virando. Com o tempo, vou me soltando. O que vale é a prática”, explicou Débora.
Esses profissionais são os responsáveis por dar as boas-vindas a quem chega nas cidades e precisam estar preparados para isso. Nossa expectativa é que eles estejam cada vez mais preparados para gerenciar seus negócios e se tornarem um autêntico cartão de visita das cidades brasileiras, não só durante os grandes eventos, mas em todas as ocasiões em que o Brasil recebe turistas”, disse à Agência Brasil  o presidente da CNT e do Sest-Senat, senador Clésio Andrade (PMDB-MG).
(...)"

Por aqui, nós da Usina Eólica ajudamos a gerar essa energia que impulsiona sua carreira, com muito orgulho :-)

12 junho, 2012


"PESQUISA REVELA POTENCIAL PARA TURISMO DE EVENTOS
Pela primeira vez Florianópolis – a quarta cidade brasileira mais atrativa para o turismo de eventos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo a Embratur – terá um estudo minucioso que irá revelar o seu potencial para este segmento.
A Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Santa Catarina (ABEOC-SC) encomendou uma pesquisa com uma série de informações que vão desde as condições de aeroportos, sistema de segurança pública, acessibilidade, hospitais e clínicas, rede hoteleira, sinalização e acessos turísticos, gastronomia, entre outros dados.
O Inventário sobre a Realidade Regional para o Turismo de Eventos em Florianópolis será apresentado no dia 14 de junho, às 19h, na Associação Catarinense de Medicina durante o Seminário de Capacitação e Profissionalização do Turismo. Este segmento turístico perde apenas para o turismo de lazer e movimenta mais de R$ 200 milhões por ano no Estado, segundo a ABEOC-SC.
O Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial entre os países que mais sediaram eventos no mundo em 2011 segundo a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA).
Além de Florianópolis, o estudo foi realizado nas cidades de Joinville, Blumenau e Chapecó. “Esta pesquisa é uma iniciativa pioneira no Brasil, nosso objetivo é que ela sirva como fonte de pesquisa para que as empresas organizadoras de eventos conheçam o potencial das nossas cidades e possam escolher uma delas para sediar seus eventos com toda a segurança no que se refere à infraestrutura”, explica o Presidente da ABEOC-SC, Marco Aurélio Floriani.
Segundo Floriani, as principais cidades catarinenses precisam estar preparadas para receber este turista que, em média, gasta três vezes mais que o de temporada e injeta recursos consideráveis para o município. O evento contará também com a presença da consultora e presidente da Câmara de Turismo da Fecomércio (SP), Jeanine Pires."
Estaremos lá!
"SOBRE O TURISMO DE EVENTOS
O Brasil subiu duas posições, chegando ao sétimo lugar no ranking dos países que mais sediaram eventos no mundo em 2011 segundo a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA). Ao todo, o país recebeu 304 eventos classificados como internacionais, o que representou um crescimento de 10% em relação ao ano anterior, quando foram realizados 275 eventos.
Os estrangeiros que vieram ao Brasil a negócios, em 2010, deixaram no país cerca de US$ 120,00 por dia. Foi o maior gasto médio per capita registrado desde 2004, início da série histórica, segundo revela o Estudo da Demanda do Turismo Internacional no Brasil divulgado pelo Ministério do Turismo. As viagens motivadas pelo lazer correspondem a 46,1% do total. Já os estrangeiros interessados em negócios, eventos e convenções foram 23,3%.
O turista de eventos gasta em média três vezes mais que o de temporada. A permanência fica entre três ou quatro dias, mas é o suficiente para injetar na economia da capital dos catarinenses mais de R$ 100 milhões anualmente.
Em eventos internacionais realizados no Brasil, o gasto médio diário do turista é de R$ 583,00. Deste total, 45% são destinados a hospedagem.
De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), um evento internacional pode demandar serviços de mais de 50 segmentos da economia, como transporte, hospedagem, lazer, alimentação, comércio e demais serviços especializados que um evento pode demandar ou oferecer."
FONTE:  PMF, 11/06

20 abril, 2012

Como ajudar executivos a desenvolver outra língua em 3 passos

Saiu no blog da editora Disal nesta semana um artigo que fala dos problemas que os executivos enfrentam quando chega a hora de aplicar o inglês - muitas vezes postergado.

Confira o trecho:

"São inúmeros os motivos que levam um executivo a postergar o aprimoramento no uso da língua, e é muito comum a procura em casos emergenciais onde a necessidade de ter alta performance em outro idioma se torna crucial para o sucesso profissional. 

"Os profissionais acabam me procurando aflitos por uma solução e frustrados por terem aberto mão do estudo em períodos anteriores. Como trabalhar esta ansiedade e frustração ao mesmo tempo?”


O que é importante?

É importante organizar o tempo de aula de acordo com a rotina do profissional, ajudá-los a se organizar para que não percam muito tempo refletindo a respeito daquilo que não é absolutamente necessário ou checando informações sem qualidade. Tenho como missão priorizar as aulas de acordo com as informações que os executivos precisam, desta forma a aula é sempre personalizada para cada aluno."

Nós também temos uma receitinha para ajudar esses profissionais:

  • para  driblar a falta de tempo: concentrar as atividades em um dia, ou final de semana, aproveitando também para fazer networking ou ampliar a sinergia da equipe;
  • para otimizar o tempo que tem: introdução ao Language Coaching, onde se aprende a gerir seu próprio aprendizado a partir de diversas estratégias;
  • para direcionar o aprendizado: 100% personalização! Este é o segredo, participar de grupos com o mesmo nível linguístico em Inglês, no caso, e interesses profissionais semelhantes.


Sim, estamos falando dos programas de imersão English Ville - uma oportunidade única de imersão em inglês. Por todas as suas vantagens, alguém tem ainda alguma dúvida sobre o quão longe ele pode te levar?

16 abril, 2012

Inglês para profissionais na mira da mídia

Reportagem do Correio Braziliense em 25/03/2012

"Já faz tempo que o domínio de uma língua estrangeira ganha destaque na hora de montar o currículo. A fluência ou não, aliás, pode ser determinante para contratar ou eliminar o candidato. Mas saber se virar em outro idioma tem sido insuficiente em muitos casos. Por isso, de acordo com representantes de escolas do setor, cresce a procura por cursos, especialmente de inglês, que oferecem aulas voltadas para a área de atuação profissional.


Há 11 meses numa multinacional da área farmacêutica, o representante comercial Rafael Lopes da Silva, 29 anos, conta que a necessidade de dominar o vocabulário do mundo dos negócios em inglês veio com urgência. “Eu já havia estudado a língua antes, mas não tinha o foco na minha área de atuação”, explica o jovem, que decidiu fazer um curso que ensina a se portar em reuniões de trabalho, escrever e-mails e fazer contatos profissionais. “Dependo dessa capacitação para tentar ser promovido”, avalia.

Outros profissionais têm interesses semelhantes aos de Rafael. Oferecido há dois anos pela Casa Thomas Jefferson, o Legal English, inglês voltado para a área jurídica, está sempre com turmas cheias. “Quem procura esse tipo de curso quer se diferenciar pelo conhecimento do jargão profissional”, comenta a coordenadora acadêmica da escola, Isabela Villas Boas.

Advogado da União lotado no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Caio Barbosa participa de uma das turmas de inglês jurídico. “É um vocabulário que não tem a ver com aquele que estamos habituados a usar no cotidiano.” Como lidam com temas globais e documentos internacionais, ele e seus colegas decidiram buscar o curso para se aprofundarem na língua. “Um curso como esse demanda muita atenção e esforço, já que, a cada aula, aprendemos uma enorme quantidade de conteúdos, mas já me sinto mais à vontade com os textos e resultados de pesquisa em inglês.”

Apesar de menos expressivo, o interesse por cursos específicos em outras línguas também aumenta. Diretor pedagógico da rede de escolas CNA, Marcelo Barros fala que já existe procura por cursos de espanhol para negócios. “Em cidades como São Paulo, essa tendência é consolidada”, afirma. Em Brasília, a situação é diferente. Tanto no hispânico Instituto Cervantes quanto no centro de língua alemã Goethe, a demanda de alunos ainda não permite a formação de novas turmas.


Diferencial na agenda  -  e no currículo

Pela pouca quantidade de pessoas que dominam o vocabulário estrangeiro específico da área em que trabalham, esse conhecimento é considerado um diferencial pelas empresas. Segundo a coordenadora de recursos humanos Fabiane Cardoso, os candidatos que trazem tal bagagem no currículo ganham um impulso na hora da contratação. “Conhecer o jargão da profissão não é exigido pela maior parte das empresas, mas elas querem que o funcionário tenha desenvoltura para usar a língua estrangeira no ambiente de trabalho”, diz Fabiane.

A procura, contudo, muitas vezes não parte apenas do profissional. É cada vez mais comum as empresas buscarem capacitação para seus funcionários. Um exemplo é a turma de business english da Casa Thomas Jefferson oferecida dentro da Embaixada do Reino Unido. “São alunos que já têm um nível altíssimo de inglês, mas querem aprimorar esse conhecimento, especialmente na área de atuação”, indica a coordenadora acadêmica Isabela.

Graças à iminência da Copa do Mundo e das Olímpiadas no Brasil, essa iniciativa das instituições para qualificar suas equipes se fortaleceu nos últimos dois anos. Especialmente quando se trata de setores ligados ao turismo, como o hoteleiro e o gastronômico. “Os empregadores despertaram para a importância desse tipo de especialização e perceberam como pode trazer benefícios aos negócios”, afirma a professora de inglês instrumental Tânia De Chiaro. Mestre em educação, ela acaba de lançar o livro Inglês para Restaurantes pela editora Disal. Com 20 anos de experiência ensinando o idioma para funcionários de hotéis e restaurantes (leia Palavra de especialista), Tânia diz que existe uma defasagem entre o profissional que as empresas querem e o que chega para trabalhar. “Por isso, é tão importante que os contratadores tentem munir suas equipes com esse conhecimento”, explica."

30 março, 2012

TI, MIT, FPOLIS

Não sei se é de conhecimento público, mas embora o Turismo e a Tecnologia sejam os 2 principais setores da Capital, o segmento de TI (Tecnologia da Informação) e Comunicaçã é o segunto em faturamento e imposto sobre serviço, só ficando atrás dos bancos. Além disso, gera emprego e renda qualificados, é uma indústria limpa e ainda está na mira do governo, para incentivos, e dos grandes investidores, como no caso da Pixeon, empresa de imagens para diagnósticos médicas que recebeu um investimento da Intel Capital, que passou a ser acionista minoritária.

Nesta semana, mais dois eventos vieram confirmar esta vocação, organizados pelo CERTI (Centros de Referência em Tecnologia Inovadora): na quarta-feira, 28, houve a palestra "Cultura do Empreendedorismo e da Inovação do MIT" e, nos dois dias seguintes, "Challenge of Innovation 2012 – Thinking out of the Box with MIT", ambos trazendo pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Sendo um evento exclusivo para convidados, estudantes, executivos e empresários de empresas nacionais e estrangerias de mais de 30 países discutiram temas como empreendedorismo, a influência de TI nas empresas, desenvolvimento urbano, saúde, energia...

O motivo para a realização desta 1ª Conferência de Inovação para a Competitividade está claro: o momento extremamente favorável para o segmento devido a diversas políticas públicas e, mais importante ainda, a necessidade de desenvolvimento de iniciativas que agreguem valor e competência ao mercado. Além de examinar os desafios da inovação, a escolha do local destes encontros serviram também para confirmar o potencial da cidade como pólo tecnológico e de recepção de eventos estrangeiros.

27 março, 2012

Semana do Empresário em Florianópolis

Sim, março é um mês democrático: dia 15 foi dia do Consumidor, e esta semana a Associação do Comércio e Indúdtria de Florianópolis (ACIF), Regional Ingleses, está dando um presentinho para os empresários: uma semana de encontros, palestras e serviços, como oficinas do SEBRAE. E, de tabela, ao desenvolver ainda mais nossa prestação de serviços e atendimento, damos mais bonus ao cliente final!

Houve, também, uma rodada de negócios com a participação de empresas variadas, a maioria atuantes na região. Nós da Usina Eólica não poderíamos faltar, afinal nosso sobrenome é "Desenvolvimento Profissional"! Na abertura, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH-SC), João Eduardo Amaral Moritiz, divulgou alguns dados bem parecidos com aqueles sobre os quais conversamos sobre o Turismo em Floripa, mas atualizados com informação da Federação do Comércio de Santa Catarina (FECOMÉRCIO).

Dois fatos merecem ser destacados: entre os visitantes, mesmo tendo 10 dias como tempo médio de permanência, 75% declarou não pretender sair para conhecer outros municípios da região. Mas o que estes turistas vêm fazer aqui? Surpreenda-se: as atividades mais citada foram as que envolviam comércio! Essa movimentação incrementou o faturamento dos estabelecimentos no período pós-festas -  a média dos gastos foi cerca de  R$ 135,00 por pessoa - multiplicada por quantas pessoas que passaram por nossas praias nesta temporada? É claro que hospedagem e alimentação ainda encabeçam os gastos - estando todos do mesmo barco, devemos crescer juntos!

A Semana do Empresário vai até dia 30, descubra mais, aproveite a inspiração oferecida por grandes empresários, participe dos planos para a via gastronômica, delicie-se com o local!

Profissionalização: um caminho que nos leva longe!

23 março, 2012

Floripa 286: uma jovem que precisa se especializar

Estás de aniversário? Parabéns! E, nesta data especial, mereces muitos presentes, claro! Mas também não adianta ganhá-los se não forem adequados à sua maturidade, preparação para aproveitá-los. Não basta ser só um "rostinho bonito", tem que se especializar!

Segundo o Anuário do Ministério dp Turismo, de 2011, a entrada de visitantes estrangeiros foi superior a 5,1 milhões, basicamente vindos da América do Sul (46%), Europa (31%) e América do Norte (15%), respondendo por mais de 90% do receptivo internacional do Brasil.Santa Catarina é o terceiro estado mais visitado, estando Florianópolis entre os principais destinos, tanto para viajantes a negócios (4º lugar) quanto a lazer (3º lugar). E quem vai dizer que não temos potencial para melhorar estes números? Já até demos exemplos disso por aqui...


Nosso diferencial, além das belezas naturais e o marketing, deve ser a boa recepção aos visitantes: qualificados corretamente, inclusive quanto à linguas estrangeiras! E isto é importante por diversos motivos:


* Cerca de 30% dos turistas estrangeiros escolhe sua hospedagem e serviços por indicação de amigos e parentes;


* Do total de estrangeiros, mais de metade utiliza os meios de hospedagem  - hotel, flat, pousada ou resort, permanecem mais tempo


* 96% dos estrangeiros manifestam intenção de voltar ao país;


* Embora 46% dos turistas estrangeiros venham da America do Sul, a mesma porcentagem vem dos EUA e Canadá, Europa e Oceania - mas os europeus, por exemplo, gastam cerca de 3 vezes mais que os latinos; 


* O governo espera receber 500mil turistas estrangeiros para a Copa do Mundo 2014 - não apenas nas cidades-sede, mas gerando movimentação em diversos outros destinos turísticos - nós!

O bolo está aí para quem quiser, mas quem está pronto para ganhar uma fatia?

20 março, 2012

Na pele do outro

Empatia, segundo meu velho dicionário impresso, é um "estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que está sentindo". E, segundo pesquisas recentes (veja melhor neste vídeo, em inglês), sentem mesmo: ao observarmos as reações de alguém (felicidade, medo, entre outras), o cérebro "ativa" o mesmo "caminho", os chamados neurônios-espelho.

Mas o que o profissional em serviços tem a ver com isto? Vejamos esse exemplo, tirado de um artigo da newsletter da Harvard Business School (em inglês, tradução nossa): uma mulher teve a sua bagagem perdida na véspera do funeral de seu marido. Os funcionários de uma loja de departamentos local, pertencente a uma rede de 225 estabelecimentos, decidiram ficar abertos para que a família pudesse comprar algumas poucas peças para aquela ocasião já tão difícil.

Onde será que essas pessoas fazem compras?
(   ) Nordstrom (   ) qualquer outra loja de departamentos

Todos nós já passamos por situações em que gostaríamos que alguém se colocasse em nosso lugar e nos ajudasse. Mas isso vai além: no setor de serviços, queremos que nossas expectativas sejam superadas, queremos ser especiais, não só mais um. Em outro exemplo do mesmo artigo, uma aluna do MBA perguntou em palestra dada pelo diretor do hospital nº 1 no ranking de sobrevivência em cirurgias cardíacas "o que o hospital estava fazendo para ensinar empatia aos médicos". Descobriu-se então que o pai da aluna, também médico, optou por fazer sua cirurgia no hospital nº 2, porque no primeiro os médicos tinham a reputação de não se comunicar com os pacientes, antes ou depois das intervenções.

In one's shoes
Felizmente, essa história teve final feliz, e o renomado hospital começou uma mudança e conscientização dos profissionais. Pensando em termos menos extremos, imagine-se como turista em um país estrangeiro, como preferiria ser tratado? Com um "Boa tarde e bom passeio, senhor", na língua do país, ou em português? Melhor ainda, sabendo que os brasileiros gostam de apreciar diferentes tipos de café, por exemplo, que tal uma dica sobre algum excelente lugar para degustação?


E como profissional, como você quer ser? E em que ambiente quer trabalhar?

Para terminar, a boa notícia, por Rique Nitzsche, autor de um execelente artigo em que aborda o assunto:
"Uma boa notícia é que empatia, quando em falta, pode ser exercitada. Como um músculo, se exercitada, pode manter sua empresa ativa e saudável. Existem exercícios envolvedores que despertam a visão empática. Chefes podem viver uma experiência como funcionários ou gestores podem observar os consumidores usando seus serviços ou produtos."

16 março, 2012

O pessoal de lá

Alguns dizem que está faltando emprego; outros, sobrando qualificação; e outros, ainda, o inverso de tudo. Afinal, como anda o cenário de Recursos Humanos na grande Florianópolis?

Não se pode negar que o setor de serviços ainda tem muitos Km de qualificação pela frente, não só em língua estrangeira, mas em atitudes profissionais, treinamento, até em simpatia! Por outro lado, em certos cargos, a nível gerencial, sobram qualidades e especializações. Em tempos de imigração de mão-de-obra, vale a pena pensar em qual situação você se encaixa.

Imigração, sim! Se na primeira, como anda a SUA busca por excelência? Para empregos que aparentemente não exigem muita qualificação, o profissional que não tem diferencial não consegue competir com a leva de haitianos, por exemplo. Absolutamente nada contra, muito pelo contrário, há uma corrente humanitária de ajuda após o terremoto de 2010 muito bonita e forte. A dúvida é: por que eles conseguem trabalho nesse estado, quando há tantos locais procurando? A resposta pode ser simples (ou não): vêm preparados para trabalhar, por enquanto na agroindústria, e acima de tudo vêm dispostos a melhorar, crescer, seja lá por quais motivos - imigração, ajudar financeiramente a família no Haiti, voltar a seu país para reconstruí-lo. E, só para acrescentar uma pitada de pimenta, muitos já chegam sabendo o francês (uma das línguas oficiais do país) e espanhol, devido ao tempo de refúgio nos países vizinhos.

Já se sua procura por um novo emprego anda infrutífera devido ao alto número de candidatos bem qualificado, imagine que pode ficar pior, com a chegada do "Imigrante 4.0", como intitula a redação da revista Você S/A. Aquele jovem preparado para o mercado europeu, que entrou em crise e abriu alternativas de países em crescimento, principalmente na América do Sul, onde já há bastante investimento estrangeiro. Ah, só para constar, jovens que falam fluentemente inglês, além da língua materna, e às vezes ainda uma terceira. E você, se atualiza? Busca sempre um "algo mais"?

Em qualquer caso, estamos falando de profissionais motivados. E o pessoal de cá, vamos ficar parados? Nós da Usina Eólica acreditamos que há, sim, espaço para os imigrantes, e também para os profissionais daqui, porque o mercado promete muito crescimento. Mas só para os que se prepararem.

Senão, você pode ficar como esse nosso amigo aí do lado...

13 março, 2012

O tempo "livre"

Existe um movimento de “retorno às origens” entre profissionais se aproximam dos quarenta anos, pessoas que apostaram tudo na carreira mas se vêem frustradas por diversos motivos. O desejo de muitos, nesse momento, é abandonar o navio e começar uma atividade nova, geralmente privilegiando aquele talento ou hobby esquecido desde a adolescência.

É claro que isto muitas vezes não é possível por motivos de diversas ordens, e tantas outras que exigem um esforço e compromisso que o profissional não está disposto a ter. Ainda assim, não dá para viver sem a sensação de satisfação pessoal, sempre.

Plano C: música, teatro, Voluntariado...
Uma alternativa saudável e possível de realizar é o Plano C – uma atividade paralela que amplia os horizontes e acaba, no fim, trazendo benefícios para o seu lado profissional também! Fazer algo por prazer ou altruísmo, além de altamente motivante, também permite que o profissional de qualquer área desenvolva sua criatividade e seja mais aberto a inovações. Isso sem contar a possibilidade de networking, muito mais divertido por trazer interesses diferentes da esfera do trabalho “oficial”!

Por fim, compartilho um post do blog Yomga - adivinhem o assunto - onde a autora faz um paralelo entre a atitude do yoga e as ferramentas de um bom gestor – mas, como sempre, aplicável a qualquer líder, seja em qual profissão e cargo estiver. Boa leitura!

"Minha referência para o que considero as "ferramentas" necessárias para qualquer professor (de Yoga), e perfeitamente aplicável a qualquer educador/gestor de pessoas/ diretor... ao mundo corporativo das empresas. 

Compaixão – entender as necessidades, limitações e potencial de cada um e de acordo com as mesmas, conferir confiança e encorajá-lo a novas conquistas no ritmo próprio dele.
Paciência – cada pessoa aprende em sua própria maneira. Seja criativo na maneira de ensinar e ofereça à medida do possível atenção individual.
Observação – não existe postura perfeita no Yoga! Procure pela essência. Lembre-se, para fazer uma obra de arte, começamos com, por exemplo, uma pedra enorme, e devagar vamos lapidando até que com muito trabalho chegamos a uma obra de arte. Leva-se tempo!
Clareza e simplicidade – entenda e expresse a essência com termos simples. Os grandes professores são aqueles que brilham a luz da clareza em áreas de complexidade.
Confiança – acredite plenamente no que você ensina. A inspiração do Yoga vem da prática e a sua prática pessoal é a chave para tudo.
Honestidade – se você não souber alguma coisa, diga que não sabe. É melhor admitir a ignorância e ir buscar a resposta, buscando aprender sempre mais. Ensine apenas aquilo que você sabe, para que seu conhecimento tenha sempre credibilidade.
Ética – esteja atento a relação e a forma correta de agir dentro e fora (da escola).
Mente aberta – um sistema não tem todas as respostas. Dê aos seus pupilos referências de outros professores e continue aprendendo.
Bom-humor – ria consigo e com os outros. Promova leveza. Aprenda que tudo fica mais fácil quando temos o coração aberto e a mente relaxada.
Equilíbrio – introspecção/extroversão, leveza/severidade, empurrar/puxar, abrir/fechar, inspirar/expirar, grosso/sutil, ensinar/aprender, demonstrar/observar, falar/ouvir. O equilíbrio é a essência!
Continue adicionando ferramentas em sua caixinha e refine a arte de utilizar a ferramenta adequada com cada pessoa a cada momento. Mantenha a mente aberta, pois sempre há mais para se aprender."

08 março, 2012

As lições da vida... Dos outros

A essa altura, você já deve ter enviado ou recebido muitos "parabéns" pelo Dia Internacional da Mulher. Deixando de lado qualquer discussão feminista ou machista, esta é, sim, uma data para se comemorar. Para quem não sabe, ela foi assim definida porque 130 mulheres morreram em um incêndio criminoso em 1857; 130 seres humanos que foram à luta, reinvidicar uma vida melhor.

É claro que muito já mudou, principalmente falando de Brasil, graças a todas as outras pessoas que continuaram essa luta, independente do gênero. Ainda há muito o que se fazer, no entanto - e se isto deve ser mudado, por um lado, pelo outro é justamente a força que nos move. Saber que algo pode ser melhorado - há motivação maior? Encarar os problemas, diferenças ou limitações como oportunidades para, a cada passo, tentar fazer a diferença, mesmo que não pareça muito, mesmo que não atinja milhões.

O vento sopra para começar um novo ciclo...
Porque crescer, desenvolver-se, profissional ou pessoalmente, necessita trabalho, mas se existe destino, o dos homens e mulheres da Terra é evoluir, movidos tanto por talentos naturais quanto por desafios a serem superados.

Hoje, entrego uma flor para todos nós, que estamos sempre mudando!

07 março, 2012

Dia do consumidor

Você sabia quem dia 15 de março é o Dia do Consumidor? Bom seria se fosse como aniversário, quando ganhamos um monte de presentes... Mas como não dá para ganhar, mais vale pelo menos aprender alguma coisa diferente para não perder - tempo e dinheiro.

O PROCON/SC e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) vai dar a festa: de 13 a 16 de março, na Rua Vitor Meirelles, Centro de Florianópolis, entre 10:00 e 17:00. Na Rua do Consumidor, vão estar presentes IMETRO/SC, VIGILÂNCIA SANITÁRIA/SC, CIDASC, CELESC, CASAN, PROCONS MUNICIPAIS de Chapecó, Joinville, Palhoça e Tijucas, estudual,  e o Conselho Estadual de Combate a Pirataria. Vai ser possível, ainda, participar de palestras educativas no mini-auditório.

A festa terá mais 2 motivos para comemorar: os 22 anos de vigência do Código de Defesa do Consumidor  e a assinatura de um convênio com a ACATS, chamado "De Olho Na Validade". Vai ser mais uma chance para você, consumidor, ser o responsável pelo controle dos serviços prestados. Aguarde mais detalhes!

E parabéns pelo nosso dia!

16 fevereiro, 2012

Fugindo da sala de aula

Não, não estamos falando de alunos mandriões que só pensam em cabular, gazear, vadiar :-) O assunto aqui é muito mais interessante, porque apresenta uma nova forma de treinamento que muitas empresas já descobriram ser mais efetiva.

Trocar de ambiente de aprendizagem pode ser significativo para reduzir o estresse, aumentar o interesse e melhorar o desempenho do profissional. As atividades dinâmicas geralmente são desafiadoras e exigem comprometimento com a equipe e a busca por soluções que fujam do convencional, sejam elas ligadas à natureza ou reproduzindo alguns desafios do cotidiano da empresa.

O que talvez poucos saibam é que essa abordagem, a aprendizagem vivencial, tem suas raízes em pesquisas do psicólogo David Kolb (EUA, 1990). Segundo ele, o conhecimento é mais que mera reprodução, é preciso reflexão crítica e internalização, ou seja, aplicação real dos resultados. Este processo acontece normalmente em nossos dias, mas pode ser recriado e controlado, com objetivos específicos. As pesquisas não pararam por aí, e se expandiram; segundo Aranha (2008, apud ZDESPKI), o ciclo se completa quando passa pelas seguintes fases:

- Vivência: Realização da atividade;
- Relato: Expressão e compartilhamento das reações e sentimentos;
- Processamento: Análise do desempenho, discussão dos padrões;
- Generalizações: Comparação e inferências com situações reais;
-  Aplicação: Compromisso pessoal com as mudanças, planejamento  de comportamentos mais eficazes, e da utilização dos novos conceitos no dia- a- dia de sua atividade profissional.

Vivência é tudo ;-)
Embora um programa de imersão em língua estrangeira não precise necessariamente contemplar atividades outdoors como rafting, arvorismo, trekking e afins, seu fundamento é o mesmo. Em um ambiente recriado com o propósito de aprendizagem, porém o mais próximo possível do real, os participantes passam a vivenciar situações em que se encontrariam se estivessem em outro país, seja a trabalho ou lazer. Para que essa experiência seja satisfatória, é fundamental que se adapte sempre o conteúdo apresentado ao nível linguístico dos participantes, e suas expectativas quanto aos objetivos finais.

Algumas pesquisas vão além e até definem a porcentagem de eficácia: 80%, contra 20% dos treinamentos tradicionais. Não só as empresas ganham em sinergia e motivação, mas os profissionais aprendem a enfrentar o desconhecido, encarar seus limites e desenvolver-se profissionalmente; no caso da imersão, significa aumentar a autoconfiança em ambientes onde seja necessário o uso de outra língua.

Pegar um impulso e subir.

31 janeiro, 2012

A maçã do conhecimento e o professor

Os professores que gostam de tecnologia já estão sabendo que a Apple tornou-se tema de discussões, das mais apaixonadas à apreensivas. Tudo porque, no dia 19, em um evento voltado para a educação, apresentou diversas novas ferramentas, entre elas uma plataforma para textos educativos - que teve 350mil downloads de 7 livros em apenas 3 dias - e um aplicativo que permite que escritores em potencial façam a "e-publicação" para iPad de seus futuros livros - interativos.

Maçãs e professores têm uma longa história...
Mas o que isso tem de importância para a realidade do nosso estado? Talvez seus alunos tenham tablets, possivelmente se os têm nós professores nem saibamos, porque não é exatamente um item da lista de material escolar... Sejamos sinceros: professores de inglês ou espanhol em escolas regulares públicas ou privadas e cursos livres de idiomas, vocês usam algum tipo de tecnologia em sala?


Os aplicativos da famosa fruta podem até não serem realmente úteis, além de extremamente monopolizadores. Mas e quanto a todas as outras ferramentas disponíveis na web 2.0 (já que ela ainda está por aqui)?

Pode-se falar muito, mas todas as explicações ainda soarão como desculpas nestes tempos em que vivemos. Tenho conversado com diversos professores e percebo que a maioria deixa estes recursos incríveis de lado por 3 motivos: falta de tempo para pesquisá-los, falta de idéias e, acima de tudo, falta de familiaridade. Nada que uma boa troca de experiências e algumas horas de workshop e muita prática não possam resolver.

E para isso estamos aqui. Afinal, a maçã já foi símbolo do conhecimento, mas hoje o pomar está carregado de frutas menos restritas, e igualmente saborosas.

25 janeiro, 2012

A profissionalização dos eventos no Brasil

O número de eventos realizados pelas empresas no Brasil em 2011 cresceu 43%. É o que indica a pesquisa “O Impacto Econômico dos Eventos”, encomendada pelo Instituto Alatur, em parceria com o capítulo brasileiro da Meeting Professionals International (MPI). Além da expansão, o levantamento aponta para uma maior profissionalização do setor, com mais investimento em tecnologia e ferramentas para medir o desempenho. O índice superou o resultado alcançado em 2010, quando a expansão foi de 41% em relação ao ano anterior. O estudo aponta ainda que, no período, foram gastos, em média, R$ 2,4 milhões por empresa.

Entre as informações apuradas, um dos destaques é o aumento no investimento em eventos próprios, como convenções, lançamentos de produtos e patrocínios de shows. “As empresas investiam em eventos de terceiros, como participação em feiras. Agora perceberam que o retorno em conhecimento que trazem para os colaboradores é muito maior quando os eventos são realizados internamente, com a própria equipe”, diz Alberto Moane, Diretor da Alatur Eventos & Incentivos, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outra mudança que vem se desenhando há um tempo e parece caminhar para a consolidação no país é o aumento na quantidade de eventos verdes. De acordo com o estudo, 97% dos pesquisados acreditam que as iniciativas sustentáveis devem aumentar no Brasil e 74% já utilizam materiais naturais para organização das ações.

Eventos verdes
O levantamento realizado pela Fran6 Análise de Mercado com gestores de eventos de 75 empresas, com média de 13 mil colaboradores e listadas entre as 1.000 maiores e melhores do país, mostra também que 41% das companhias já realizam eventos verdes e 25% conversam sobre o tema.

“As grandes empresas têm essa preocupação e estão aplicando o conceito aos eventos. Mas senti uma grande mudança no ano passado. Normalmente, as pessoas pensam que eventos verdes ficam mais caros e, dependendo da situação, acabam até sendo mais baratos. A sustentabilidade com certeza é algo que vem muito forte em 2012”, acredita Moane.

Outra característica que vem se mostrando mais presente é a capacidade que os gestores têm tido de mensurar com mais facilidade os resultados dos eventos, o que no passado era um verdadeiro desafio. As ações estão cada vez mais planejadas: 89% das empresas possuem diretrizes para busca de savings e 26% já utilizam o sistema Return On Investiments (ROI) para eventos corporativos como um todo.

Aumenta o planejamento
Em 74% das companhias, os eventos são organizados a partir dos setores de Marketing, comunicação, viagens ou o próprio departamento de eventos. O setor de compras, no entanto, colabora no processo em 57% das empresas pesquisadas, com o poder de decisão em apenas 6%.

Em relação ao número de eventos, cada companhia realiza anualmente, em média, 18 de pequeno porte (com 10 a 50 pessoas), 19 de médio porte (51 a 250 pessoas) e 12 grandes eventos (250 pessoas ou mais). Exposições, salões e stand em feiras lideram o ranking, com 42%, seguidos por confraternizações (40%) e treinamentos/workshops (33%).

As empresas também vêm aumentando o investimento em tecnologia. Atualmente, 65% já utilizam novas ferramentas para reuniões e eventos e realizam treinamentos para utilização das mesmas (57%), como promoção de reuniões virtuais/híbridas (71%), sistema de telepresença (55%), avaliação do ROI das mídias sociais (29%) e uso do holograma nas reuniões (14%).

O nível de planejamento também vem expandindo, mas ainda está longe do desejável. “Aqui no Brasil, os eventos se realizam com pouca antecedência, uma média de três meses. Mas isso tem melhorado, antigamente era muito mais rápido. Houve um crescimento entre 2009 e 2011 e a tendência é que os dias de planejamento aumentem. O ideal seriam seis meses”, ressalta Moane.

Começando a ver luzes no fim do túnel

17 janeiro, 2012

Serviço e qualidade

Quando falamos em Serviços, todos temos critérios de avaliação, como consumidores que somos. Mesmo assim, alguns itens parecem ser mais importantes que outros, ou seja, acabam sendo mais "apreciados" pela maioria. 

Pelo menos é o que afirmam 3 pesquisadores norte-americanos em pesquisa sobre qualidade em serviços, que descobriram que esta na realidade pode ser traduzida em 5 categorias diferentes; mais do que isso, divulgaram números que demonstraram as "preferências" dos clientes: 

Será que só o Superman consegue alcançar todos?

  • confiabilidade (32%)
  • segurança (22%)
  • presteza (19%)
  • empatia (16%)
  • aspectos físicos (11%)


Essencial, mas não exclusiva: a confiabilidade relaciona-se à entrega do que o cliente contratou, não só nos termos do contrato, mas também em suas necessidades e expectativas, que devem ser expostas e orientadas pelo profissional. Assim como é fundamental também que este passe a segurança de que tem o conhecimento necessário para tal, e sabe aplicá-lo. Aqui entra a capacitação dos funcionários, bem como a iniciativa.

Por fim, dependendo do tipo de serviço prestado, presteza ou empatia podem ser priozadas: embora estas tenham mais a ver com atitude que com capacitação propriamente dita, a presteza pode depender um pouco dela na solução total de problemas. Já os aspectos tangíveis são importantes também, porém quando analisados em conjunto com outras características, tende a tornar-se secundário à forma de atuação e tratamento.

Agora, transportando toda essa informação de pesquisa para o mercado de trabalho real, vocês conseguem imaginar um hotel, restaurante ou casa noturna, por exemplo, cujos colaboradores não saibam bem o que fazer diante de um pergunta sobre horários em outra língua? Ou, ainda, quando algum funcionário que não é da linha de frente precisa simplesmente informar onde é o banheiro, fazendo com que o cliente volte à recepção? 

Não? Nem nós, por isso aqui na Usina Eólica Desenvolvimento Profissional continuamos buscando informações relevantes e traduzindo em serviços (confiáveis e com segurança, presteza e empatia) feitos sob medida para suas necessidades. ;-)

13 janeiro, 2012

Annum Faustum

Quick Time
Estamos iniciando para valer o ano e, depois desta longa pausa no blog, funcionando à toda de novo! Mas bem nas férias? Bem, a resposta correta é que "férias" lembra TURISMO, SERVIÇOS, ATENDIMENTO... Tudo a ver com a Usina Eólica! Isso serve também para o profissional que incluiu, na sua listinha para realizações em 2012, o desenvolvimento de sua carreira a partir da otimização do uso de uma língua estrangeira... E, é claro, os professores de línguas que, voltando aos poucos de férias e recessos, vêm cheios de vontade de inovar!

Já falamos sobre talento uma, duas, mais vezes, e é sempre bom lembrar que somos nós que devemos buscar o próprio crescimento, mas não podemos deixar de lado a importância dos líderes nas empresas. Seja nos guiando, dando oportunidades os reconhecendo o esforço, os bons "superiores" devem notar os bons colaboradores, uma vez que há necessidade de retê-lo, evidenciada desde que o capital humano passou a ser um dos maiores bens, bem como qualificá-lo.

Encontrar mão-de-obra qualificada tem sido difícil, em diversos setores, e as perspectivas de crescimento empresarial para 2012 vão tornar essa tarefa cada vez mais difícil, se o investimento em treinamento e capacitação não aumentar. Assim você, profissional de iniciativa, tem mais que somente uma brisa a seu favor! Faça de 2012 o SEU ano de crescimento.

Quanto a nossas metas para 2012? Desenvolvimento profissional, felicidade, VOCÊ!

Xin Nien Kuai Le! Happy New Year! Feliz Ano Nuevo! 
Feliz Ano Novo!