29 abril, 2011

O(s) caminho(s) do desenvolvimento

Há muita discussão sobre desenvolvimento profissional, por exemplo se depende mais do empregado ou empregador, se é preciso fazer cursos constantemente, ou ainda se o profissional deve "pedir ajuda" para seu gestor.
Bem, existem vários caminhos para o profissional que busca sua própria evolução, mas tudo tem seu princípio na seguinte discussão: no que você é bom/ ruim? Onde quer chegar, e quando?
Falando em caminhos, então, quais são eles?

* Treinamentos e palestras: oportunidades de reciclar e/ou aprender muito! Geralmente (nem sempre) oferecidos ou subsidiados pela empresa, apresentava o formato de "aulas" até bem pouco tempo atrás. Hoje,  o formato de workshops ou mini-cursos do tipo "mão-na-massa" são mais aceitos quando o objetivo é praticar. Na Usina Eólica, um dos treinamentos mais interessantes em inglês é o programa de imersão "Switch". Para professores, os cursos de técnicas em sala são os indicados. Ah, não confundir com capacitação (ler o post até o final)!

** Autodesenvolvimento: livros e vídeos com dicas e orientações na área são as ferramentas tradicionais, mas mesmo para quem já saiu dos bancos da escola há tempos, não deve deixar de ler artigos recentes, que mostram as tendências e descobertas, e ainda fazem o profissional desenvolver a própria iniciativa e criatividade. O aspecto financeiro não pode ser uma desculpa, mas buscar sempre essas novidades tem que ser um hábito (do latim habitu- disposição de espírito)! Por esse lado, é preciso que ao menos haja habilidade de leitura em outra língua e competência gramatical, ou seja, conhecimento estrturais e de vocabulário. Para tanto, podemos construir módulos de aprendizagem de inglês instrumental, com metas bem definidas e comprometimento total de ambas as partes.

*** Coaching: quando a carreira fica estagnada, muitas vezes um outro olhar pode nos mostrar muita coisa. O Coach (do inglês "treinador") é o dono desse olhar, que orienta direções para o profissional chegar em uma determinanda meta. Se trata de um processo, não somente um momento, e é preciso estar realmente aberto ao que você vai ouvir e descobrir. O Language Coaching é um conceito que introduzimos nas apresentações e que, se solicitado, ajuda no desenvolvimento da pronúncia e fluência, autonomia e posicionamento do participante frente aos desafios profissionais em língua inglesa.

**** Projetos de política da empresa: são ações que a empresa promove visando mudanças de atitude por parte dos colaboradores de diversos departamentos. A Consultoria que a Usina Eólica oferece, por exemplo, detecta os pontos fracos dos departamentos e a necessidade real do uso da língua estrangeira, traçando objetivos juntamente com os gestores para que o idioma não seja mera formalidade no currículo.


Poderíamos citar ainda outras ações, porém hoje não dispomos de planos para tais, portanto não vamos nos aventurar além do que conhecemos- e garantimos.



Um adendo: é importante não confundirmos o desnvolvimento profissional com a Capacitação: capacitar é desenvolver profissionalmente, sim, mas um processo mais inicial. É tornar um profissional tecnicamente preparado para sua função, seja academicamente, seja em mão-de-obra, e nestes casos a participação da empresa é fundamental, embora dependa muito do profissional aceitar suas "limitações" atuais. Para a capacitação, desenvolvem-se habilidades na área de atuação desejada, sendo primordial que os responsáveis atentem ao contexto de uso. Para esse tipo de desenvolvimento, principalmente na área de hotelaria, turismo e entretenimento, dispomos do programa "Salva-Cliente", workshops situacionais de língua estrangeira (inglês/ espanhol).

Se identificou ou ficou curioso sobre como trabalhamos?
Comente, siga! :-) Alguma das nossas opções vai ter a sua cara!

14 abril, 2011

Desenvolvimento na Meritocracia

Há um tempo (três anos e pouco, para ser mais 'exata'), li uma reportagem muito interessante na seção Páginas Amarelas da revista Veja (ed.2035, novembro/ 2007) sobre a reforma realizada na educação pública de Nova York. Quando perguntado sobre as medidas mais eficazes, o então Secretário de Educação afirmou:

"De saída, concluímos que não dá para ter bom ensino sem reunir na escola um grupo de profissionais obcecados por acertar".

Por outro lado, ele foi realista ao afirmar que isso só poderia acontecer quando estes mesmos profissionais fossem reconhecidos, como acontece na iniciativa privada. Sem querer começar aqui discussões sobre salas de aula lotadas, falta de segurança e participação dos pais e currículo ultrapassado, fatos mais que sabidos e vivenciados pelos professores também em terras tupiniquims, para os questionadores ficava a pergunta: vale a pena implantar a meritocracia, ou seja, o hábito de premiar os melhores, tanto entre alunos quanto professores? Ou, nesta era da tecnologia da informação, vale mais investir na autonomia do estudante?

Claro que a questão da autonomia é imprescindível, e a busca continuada por desenvolvimento profissional e pessoal. Na semana passada, porém, um artigo do site Administradores refletiu sobre a presença do professor de forma muito positiva: comparando-os a gestores - gerentes e líderes - de uma organização., que têm como objetivo extrair e dividir o melhor de cada um, sempre. Vejam o que o autor diz:

"Anos de análise mostraram uma conclusão quase óbvia: O principal responsável pelo desempenho dos alunos, o agente que realmente faz a diferença no processo é, pasmem, o professor. O que impressiona é justamente a diferença que um bom professor faz. Professores medíocres cobrem em média 60% do conteúdo, ao passo que os acima da média conseguem cobrir até 150% do planejado."

Conclusão quase óbvia, mas de impacto surpreendente, pois mostra que está chegando a hora dos docentes por aqui definirem suas vidas profissionais. Mesmo que não haja um sistema que premia com bônis e viagens os melhores resultados em termos de aprendizagem, você quer ser (ou quer ter um profesor que seja) só mais um, o menos pior ou alguém que realmente faz a diferença?




We are never gonna have great schools without great teachers

08 abril, 2011

Mergulhando mais fundo...

Ás vezes parece que algum assunto volta à moda de repente, não é? Isso sempre aconteceu, não só em tempos de twitter e seus trending topics! Aqui na Usina temos recebido muitos pedidos de informações sobre nosso programa de imersão, não só por individuais como por empresas. Esse assunto tem tudo a ver com o post sobre vergonha ou medo de falar inglês, de 15/03, mas também surgem muitas dúvidas sobre a eficácia do "SWITCH", por ter a duração de um final de semana.


Quando começamos a idealizar um "final de semana da vida de outras pessoas", como brincamos, fomos buscar orientação nos estudos linguísticos aplicados e, principalmente, com quem já tinha prática no assunto. Uma das fontes foi a American Council on Immersion Education (ACIE), uma organização que estuda específicamente este assunto e foi fundada, de um lado, por professores de imersão, e, do outro, por pesquisadores da Universidade de Minnesota. No Brasil, apesar de diferentes pesquisas, o tema ainda é associado às escolas bilíngues, talvez pelo fato do número de cursos que ofereçam a modalidade ser pequeno, ou ainda por serem programas geralmente organizados por cursos livres de línguas para alunos com nível avançado, sendo pouco acessíveis para o público em geral.

Bem, não seria mais fácil "juntar uma graninha" e passar um final de semana em algum país falante da língua que você estivesse estudando? Mais interessante, sim, mas fácil... Além dos custos mais altos, o fator estresse aumenta o chamado "filtro afetivo", ou seja, quanto mais nervoso, mais difícil de entender algo, falar então... Soa familiar? Há ainda que pensar que muitos têm família ou namorad@s que não vão aceitar bem essa idéia de viajar sozinho para um país desconhecido...

Digital Photo Manipulation by http://louiised.deviantart.com/

"Por que nós?" é a segunda pergunta que ouço mais. Aqui fica ainda mais fácil listar as vantagens:

  • atividades comunicativas, ou seja, os participantes usam a língua, ao invés de ficar estudando sobre ela.
  • atividades em sala de aula, também, para acabarmos com aquelas dúvidas terríveis sobre prepositions ou present perfect...
  • atividades em meio à natureza, em um cenário rústico e belíssimo! Mas os participantes são sempre guiados pelo programa pré-estabelecido, não ficando simplesmente "falando", sem se preocupar com conteúdo útil na vida profissional, e até mesmo pessoal.
  • Language Coaching, um conceito inovador que ajuda a preparar os profissionais para usar a língua estrangeira a seu favor e ser mais autônomo no seu desenvolvimento.
  • desenvolvimento do potencial do participante através de atividades desafiadoras, tanto na língua estrangeira quanto em habilidades profissionais.
  • possibilidade de personalização total de conteúdo, a partir do estágio de conhecimento, expectativas e necessidades do grupo.
  • para formação de grupos aleatórios, networking e tempo para reflexão profissional e pessoal
  • para grupos empresariais, a possibilidade de criar um vínculo de cooperação entre colegas, além de aumentar o envolvimento de outros setores da empresa, criando oportunidades de implementação do uso da língua em outros departamentos, como foi mencionado no post sobre consultoria.
Enfim... Não dá para negar que se ganha muito mais em produtividade/segundo em somente 30 horas!! Só não podemos garantir que as 8 horas de sono serão em inglês.

06 abril, 2011

Estatísticas sobre serviços

Vale a transcrição fiel:

"Índice de Confiança de Serviços diminui 1,9% em março (EBC)
Isabela Vieira, Repórter da Agência Brasil

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), apurado da Fundação Getulio Vargas, diminuiu 1,9% em março, na comparação com fevereiro, e passou de 133,9 para 131,3 pontos. A queda ocorre após alta de 4,5% na passagem de janeiro para fevereiro e confirma "a maior volatilidade do indicador" em 2011, segundo a instituição.
No trimestre, a média do ICS é de 131,1 pontos, um pouco abaixo do valor registrado no primeiro semestre de 2010 (132,5 pontos). Mas apesar da queda, o indicador para o período está acima da média (124 pontos) da série histórica iniciada em junho de 2008.
Entre os indicadores que compõem o ICS, o Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou uma queda de 4% e diminuiu de 120,3 para 115,5 pontos.
O quesito que mais pressionou para baixo o indicador foi o nível de demanda atual, com recuo de 4,8% na comparação com o mês de fevereiro. Das 2.241 empresas consultadas na pesquisa, 23,8% avaliam a demanda atual como forte, enquanto 15,5% dizem que está fraca. Em fevereiro, os percentuais foram de 25,9% e 12,1%, respectivamente.
Já o Índice de Expectativas (IE-S), embora considerado elevado, apresentou uma diminuição de 0,3% na passagem de fevereiro para março. Em relação ao mesmo mês de 2010, está 5,8 pontos menor, o que pode indicar desaceleração do nível de atividade nos último meses, segundo a FGV.
Perguntados sobre a demanda para os próximos três meses, os empresários foram um pouco mais otimistas e o IE-S saltou de 145,8 para 147,5 pontos - o maior nível desde agosto de 2010. O dado reflete aumento do percentual de empresas que projetam aumento da demanda, que passou de 50,3% para 52,4%. As empresas que esperam redução subiram de 4,5% para 4,9%."

Edição: Lílian Beraldo, Forum de Finaças do site Adminstradores

Mas, afinal, o que são "serviços"? E por que eles não estão "servindo"?
E na sua empresa, qual é porcentagem de confiança? Como melhorá-la?