Trocar de ambiente de aprendizagem pode ser significativo para reduzir o estresse, aumentar o interesse e melhorar o desempenho do profissional. As atividades dinâmicas geralmente são desafiadoras e exigem comprometimento com a equipe e a busca por soluções que fujam do convencional, sejam elas ligadas à natureza ou reproduzindo alguns desafios do cotidiano da empresa.
O que talvez poucos saibam é que essa abordagem, a aprendizagem vivencial, tem suas raízes em pesquisas do psicólogo David Kolb (EUA, 1990). Segundo ele, o conhecimento é mais que mera reprodução, é preciso reflexão crítica e internalização, ou seja, aplicação real dos resultados. Este processo acontece normalmente em nossos dias, mas pode ser recriado e controlado, com objetivos específicos. As pesquisas não pararam por aí, e se expandiram; segundo Aranha (2008, apud ZDESPKI), o ciclo se completa quando passa pelas seguintes fases:
- Vivência: Realização da atividade;
- Relato: Expressão e compartilhamento das reações e sentimentos;
- Processamento: Análise do desempenho, discussão dos padrões;
- Generalizações: Comparação e inferências com situações reais;
- Aplicação: Compromisso pessoal com as mudanças, planejamento de comportamentos mais eficazes, e da utilização dos novos conceitos no dia- a- dia de sua atividade profissional.
Vivência é tudo ;-) |
Algumas pesquisas vão além e até definem a porcentagem de eficácia: 80%, contra 20% dos treinamentos tradicionais. Não só as empresas ganham em sinergia e motivação, mas os profissionais aprendem a enfrentar o desconhecido, encarar seus limites e desenvolver-se profissionalmente; no caso da imersão, significa aumentar a autoconfiança em ambientes onde seja necessário o uso de outra língua.
Pegar um impulso e subir.