31 janeiro, 2012

A maçã do conhecimento e o professor

Os professores que gostam de tecnologia já estão sabendo que a Apple tornou-se tema de discussões, das mais apaixonadas à apreensivas. Tudo porque, no dia 19, em um evento voltado para a educação, apresentou diversas novas ferramentas, entre elas uma plataforma para textos educativos - que teve 350mil downloads de 7 livros em apenas 3 dias - e um aplicativo que permite que escritores em potencial façam a "e-publicação" para iPad de seus futuros livros - interativos.

Maçãs e professores têm uma longa história...
Mas o que isso tem de importância para a realidade do nosso estado? Talvez seus alunos tenham tablets, possivelmente se os têm nós professores nem saibamos, porque não é exatamente um item da lista de material escolar... Sejamos sinceros: professores de inglês ou espanhol em escolas regulares públicas ou privadas e cursos livres de idiomas, vocês usam algum tipo de tecnologia em sala?


Os aplicativos da famosa fruta podem até não serem realmente úteis, além de extremamente monopolizadores. Mas e quanto a todas as outras ferramentas disponíveis na web 2.0 (já que ela ainda está por aqui)?

Pode-se falar muito, mas todas as explicações ainda soarão como desculpas nestes tempos em que vivemos. Tenho conversado com diversos professores e percebo que a maioria deixa estes recursos incríveis de lado por 3 motivos: falta de tempo para pesquisá-los, falta de idéias e, acima de tudo, falta de familiaridade. Nada que uma boa troca de experiências e algumas horas de workshop e muita prática não possam resolver.

E para isso estamos aqui. Afinal, a maçã já foi símbolo do conhecimento, mas hoje o pomar está carregado de frutas menos restritas, e igualmente saborosas.

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