13 março, 2012

O tempo "livre"

Existe um movimento de “retorno às origens” entre profissionais se aproximam dos quarenta anos, pessoas que apostaram tudo na carreira mas se vêem frustradas por diversos motivos. O desejo de muitos, nesse momento, é abandonar o navio e começar uma atividade nova, geralmente privilegiando aquele talento ou hobby esquecido desde a adolescência.

É claro que isto muitas vezes não é possível por motivos de diversas ordens, e tantas outras que exigem um esforço e compromisso que o profissional não está disposto a ter. Ainda assim, não dá para viver sem a sensação de satisfação pessoal, sempre.

Plano C: música, teatro, Voluntariado...
Uma alternativa saudável e possível de realizar é o Plano C – uma atividade paralela que amplia os horizontes e acaba, no fim, trazendo benefícios para o seu lado profissional também! Fazer algo por prazer ou altruísmo, além de altamente motivante, também permite que o profissional de qualquer área desenvolva sua criatividade e seja mais aberto a inovações. Isso sem contar a possibilidade de networking, muito mais divertido por trazer interesses diferentes da esfera do trabalho “oficial”!

Por fim, compartilho um post do blog Yomga - adivinhem o assunto - onde a autora faz um paralelo entre a atitude do yoga e as ferramentas de um bom gestor – mas, como sempre, aplicável a qualquer líder, seja em qual profissão e cargo estiver. Boa leitura!

"Minha referência para o que considero as "ferramentas" necessárias para qualquer professor (de Yoga), e perfeitamente aplicável a qualquer educador/gestor de pessoas/ diretor... ao mundo corporativo das empresas. 

Compaixão – entender as necessidades, limitações e potencial de cada um e de acordo com as mesmas, conferir confiança e encorajá-lo a novas conquistas no ritmo próprio dele.
Paciência – cada pessoa aprende em sua própria maneira. Seja criativo na maneira de ensinar e ofereça à medida do possível atenção individual.
Observação – não existe postura perfeita no Yoga! Procure pela essência. Lembre-se, para fazer uma obra de arte, começamos com, por exemplo, uma pedra enorme, e devagar vamos lapidando até que com muito trabalho chegamos a uma obra de arte. Leva-se tempo!
Clareza e simplicidade – entenda e expresse a essência com termos simples. Os grandes professores são aqueles que brilham a luz da clareza em áreas de complexidade.
Confiança – acredite plenamente no que você ensina. A inspiração do Yoga vem da prática e a sua prática pessoal é a chave para tudo.
Honestidade – se você não souber alguma coisa, diga que não sabe. É melhor admitir a ignorância e ir buscar a resposta, buscando aprender sempre mais. Ensine apenas aquilo que você sabe, para que seu conhecimento tenha sempre credibilidade.
Ética – esteja atento a relação e a forma correta de agir dentro e fora (da escola).
Mente aberta – um sistema não tem todas as respostas. Dê aos seus pupilos referências de outros professores e continue aprendendo.
Bom-humor – ria consigo e com os outros. Promova leveza. Aprenda que tudo fica mais fácil quando temos o coração aberto e a mente relaxada.
Equilíbrio – introspecção/extroversão, leveza/severidade, empurrar/puxar, abrir/fechar, inspirar/expirar, grosso/sutil, ensinar/aprender, demonstrar/observar, falar/ouvir. O equilíbrio é a essência!
Continue adicionando ferramentas em sua caixinha e refine a arte de utilizar a ferramenta adequada com cada pessoa a cada momento. Mantenha a mente aberta, pois sempre há mais para se aprender."

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