04 julho, 2011

Quer saber o que é uma boa idéia?

Embora estejamos ausentes ultimamente, estamos sempre por aqui, descobrindo novas formas de melhorar o desenvolvimento profissional em língua estrangeira. Este caminho, é claro, passa pelo desenvolvimento profissional como um todo, e é visando a ele que trazemos o texto abaixo.

Seis atributos das ideias que colam


Didático, o psicólogo Chip Heath desvendou o que há por trás das ideias que realmente ficam na mente das pessoas e que as levam a mudar atitudes e comportamentos. Para ele, fazer o simples é o mais complicado.

Chip Heath, professor de Stanford, deu início ao Fórum HSM Inovação & Crescimento, realizado nos dias 28 e 29 de junho, dizendo que ansiava vir ao Brasil para conhecer as pessoas que conseguiram lidar com a crise econômica mundial como se fosse uma marola. “Queria aprender com vocês”, revelou. Ao público do Teatro Alpha, em São Paulo, Heath mostrou que realmente gosta de aprender e compartilhou seu conhecimento sobre o que faz com que uma ideia cole na mente das pessoas. Trouxe muitos exemplos, inclusive de empresas brasileiras.

Ideias que colam são mensagens que as pessoas entendem, das quais elas se lembram e que as levam a mudar a maneira de agir. “Para que ideias façam diferença no mundo dos negócios, precisam permanecer por longo tempo. Um cliente não compra logo após nossa apresentação de Power Point”, alerta o palestrante, para quem a maior fronteira que as empresas têm de ultrapassar é a que a separa dos clientes.

Apesar da dificuldade que é transmitir uma ideia que cole, algumas permanecem, e por muito tempo. É o caso da crença de que só usamos 10% de nosso cérebro. Mais de 95% da audiência do Fórum HSM já a escutou. “Ainda que equivocada, desde 1914 essa ideia circula sem nenhum orçamento de publicidade para levá-la adiante.”

Doutor em Psicologia, Heath dedica-se a estudar “lendas urbanas” como essa, pois têm vida própria. Ele recorda que John F. Kennedy, quando na presidência dos Estados Unidos, conseguiu transmitir uma mensagem emblemática: “Vamos levar o homem à Lua ainda nesta década”. Tratava-se de uma mensagem surpreendente, o que conquistava a atenção das pessoas. Apelava também para o lado emocional dos norte-americanos, já que os colocaria à frente dos russos em plena Guerra Fria.

Heath era criança quando ouviu essa mensagem e pôde compreendê-la, pois era simples e concreta: era possível imaginar um homem pisando na Lua. Ele se recorda que seu pai, ainda que não trabalhasse no setor espacial, e sim para a IBM, via-se como alguém que ajudava a colocar o homem na Lua, pois havia trabalhado no projeto espacial Gemini. “Até um contador que prestava serviços para a indústria da defesa se sentia trabalhando para colocar o homem na Lua”.

E assim foi feito: em 1969, os norte-americanos chegaram à Lua. Em resumo, a ideia de Kennedy colou porque era simples, inesperada, concreta, crível, emocional e também contava uma história. Esses são os seis atributos de uma ideia de sucesso na visão de Heath.


O atributo mais difícil: simplicidade 

Alcançar a simplicidade é o maior desafio para construir uma mensagem que cole, de acordo com o professor. Uma receita para ser simples é não dar ao interlocutor mais do que três opções, pois é mais fácil permanecer paralisado do que decidir entre dez caminhos.


(...)


Fonte: Portal FBDE Nexion


Com nossos mini-cursos, módulos de aprendizagem e imersões, conseguimos alguns destes atributos... Mas o que ficou faltando é você quem completa, ao contar o que mudou na sua história.


Good luck!

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