08 abril, 2011

Mergulhando mais fundo...

Ás vezes parece que algum assunto volta à moda de repente, não é? Isso sempre aconteceu, não só em tempos de twitter e seus trending topics! Aqui na Usina temos recebido muitos pedidos de informações sobre nosso programa de imersão, não só por individuais como por empresas. Esse assunto tem tudo a ver com o post sobre vergonha ou medo de falar inglês, de 15/03, mas também surgem muitas dúvidas sobre a eficácia do "SWITCH", por ter a duração de um final de semana.


Quando começamos a idealizar um "final de semana da vida de outras pessoas", como brincamos, fomos buscar orientação nos estudos linguísticos aplicados e, principalmente, com quem já tinha prática no assunto. Uma das fontes foi a American Council on Immersion Education (ACIE), uma organização que estuda específicamente este assunto e foi fundada, de um lado, por professores de imersão, e, do outro, por pesquisadores da Universidade de Minnesota. No Brasil, apesar de diferentes pesquisas, o tema ainda é associado às escolas bilíngues, talvez pelo fato do número de cursos que ofereçam a modalidade ser pequeno, ou ainda por serem programas geralmente organizados por cursos livres de línguas para alunos com nível avançado, sendo pouco acessíveis para o público em geral.

Bem, não seria mais fácil "juntar uma graninha" e passar um final de semana em algum país falante da língua que você estivesse estudando? Mais interessante, sim, mas fácil... Além dos custos mais altos, o fator estresse aumenta o chamado "filtro afetivo", ou seja, quanto mais nervoso, mais difícil de entender algo, falar então... Soa familiar? Há ainda que pensar que muitos têm família ou namorad@s que não vão aceitar bem essa idéia de viajar sozinho para um país desconhecido...

Digital Photo Manipulation by http://louiised.deviantart.com/

"Por que nós?" é a segunda pergunta que ouço mais. Aqui fica ainda mais fácil listar as vantagens:

  • atividades comunicativas, ou seja, os participantes usam a língua, ao invés de ficar estudando sobre ela.
  • atividades em sala de aula, também, para acabarmos com aquelas dúvidas terríveis sobre prepositions ou present perfect...
  • atividades em meio à natureza, em um cenário rústico e belíssimo! Mas os participantes são sempre guiados pelo programa pré-estabelecido, não ficando simplesmente "falando", sem se preocupar com conteúdo útil na vida profissional, e até mesmo pessoal.
  • Language Coaching, um conceito inovador que ajuda a preparar os profissionais para usar a língua estrangeira a seu favor e ser mais autônomo no seu desenvolvimento.
  • desenvolvimento do potencial do participante através de atividades desafiadoras, tanto na língua estrangeira quanto em habilidades profissionais.
  • possibilidade de personalização total de conteúdo, a partir do estágio de conhecimento, expectativas e necessidades do grupo.
  • para formação de grupos aleatórios, networking e tempo para reflexão profissional e pessoal
  • para grupos empresariais, a possibilidade de criar um vínculo de cooperação entre colegas, além de aumentar o envolvimento de outros setores da empresa, criando oportunidades de implementação do uso da língua em outros departamentos, como foi mencionado no post sobre consultoria.
Enfim... Não dá para negar que se ganha muito mais em produtividade/segundo em somente 30 horas!! Só não podemos garantir que as 8 horas de sono serão em inglês.

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